Apresentação
Arte sem fronteiras, responsabilidade social expansiva
Presidente do Conselho Regional do SESC São Paulo
O SESC deve sua criação, em 1946, à iniciativa dos empresários das áreas de comércio, prestação de serviços e turismo, na proposta de introduzir novos patamares de ação em benefício do bem-estar, da saúde e qualidade de vida de seus trabalhadores e familiares e da comunidade em que vivem.
Passados 64 anos, a vitalidade das ações de nossa instituição traduz o compromisso com o aprimoramento educativo e sociocultural do país, no ensejode manter um desenvolvimento respaldado pela atuação cidadã do empresariado, numa clara demonstração de responsabilidade social expansiva, mais além da preocupação com a vertente econômica de gestão dos negócios.
Para oferecer, sempre, uma programação que prima pela alta qualidade, aliada fortemente à pauta de acesso democrático aos seus bens e serviços, o SESC SP leva a efeito uma prática que coloca a pessoa humana em primeiro plano. Afirmamos que é a partir dessa postura que se define a união comunitária e se alicerça a gama de valores democráticos pertinentes à transformação social.
Nesse registro, agimos para que toda a arrecadação efetuada pelas empresas seja, assim, diretamente revertida em serviços e benefícios amplos. Essa é a maneira pela qual nós, empresários do comércio, prestação de serviços e turismo, evidenciamos princípios e atitudes afinados com a consolidação de uma sociedade mais digna e justa, mais solidária e ativa, mais livre e responsável.
E para tanto, no quadro de uma responsabilidade social expansiva, precisamos renovar - e não só manter - o olhar visionário e empreendedor. Trata-se de um trabalho determinante para promover criações e permitir processos de solidariedade e participação.
Ao traduzir em ação concreta tal postura, firmada na educação sociocultural e orientada pela imaginação criativa, o SESC SP dispõe ao público este catálogo da Bienal Naïfs do Brasil 2010.
Esperamos que esta publicação, no conjunto das obras aqui presentes, demonstre categoricamente a seriedade com que o empresariado leva a termo seu papel de agente promotor da transformação social.